A palavra PÁSCOA, com origem em mais de um idioma (do latim:
Pascha; do grego bíblico: Paskha; do hebraico/Páscoa Judaica: Pesach), significa PASSAGEM.
Há uma tendência, muito mais por convenções sociais do que
por preceitos religiosos e entendimentos litúrgicos, a centralizarmos a Páscoa
no domingo, finalizando os ritos da Semana Santa. Mas na verdade nós estamos
neste momento vivenciando a Páscoa, ou seja, a segunda semana da Páscoa,
entrando assim no Tempo Pascal. Fomos convidados, no período que intitulamos de
Quaresma, e nos dias dedicados aos rituais da Semana Santa, a um reflexão
profunda, fazendo a nossa viagem ao nosso “eu” mais íntimo, buscando assim nos
conhecer melhor, entender melhor nossos propósitos do “estar aqui”, reconhecer
em nós o que nos fragiliza e o que nos fortalece. Se considerarmos o
significado da palavra Páscoa enquanto “passagem”, podemos dizer que estávamos
a nos preparar para vivenciarmos a “passagem” para um “novo tempo”, para nos
renovarmos em nós, buscando também uma proposta de renovação a nossa volta.
Este exercício íntimo, peculiar a nossa vivência humana, de
descermos a profundidade do nosso ser, como quem desce aos infernos e depois
emergir renovado, como quem ressuscita para uma nova vida, pode ser realizado
por cada um de nós cada vez que assim sentirmos que “é chegado o momento”. Mas
quando astralmente nos unimos a uma conjuração, a uma coletividade universal,
conectados num mesmo pensamento, é grande e poderosa a energia que emana dessa
conexão e assim integramos uma grande egrégora poderosa de fortaleza, amor e
principalmente de paz, elevando nossas consciências a um nível de freqüência em
sintonia com a sublimidade, a divindade da criação.
Aproveitemos então esse momento! Estejamos abertos ao Tempo
Pascal, à Sagrada “Passagem” para um “SER NOVO”, com o propósito de “ESTAR” bem
no mundo, numa vivência plenamente consciente em todas as dimensões que se
abrem pra nós...
UMA FELIZ E ABENÇOADA PÁSCOA!!!