Por vezes nos encontramos desafiados a vencermos em nós mesmos aquilo que nos carateriza, mas que não é exemplo de retidão, não se caracteriza como qualidade e sim, nos assola, como manias, vícios, desvios na nossa conduta diária. Em alguns momentos, ou em alguns de nós é a preguiça que prevalece, ou a fúria, ou a prepotência, o orgulho, a vaidade exacerbada, a dependência material, a inveja por tudo e por todos, ou o ciúmes associado a sentimentos exagerados de posse, entre outros comportamentos que intentam nos afastar daquilo que elegemos de boa vontade como sendo o melhor para nós, mas que acaba por não se realizar plenamente em nós por nossa fragilidade em lidar com nosso interior, pela pouca disciplina que perdura em nós. É a eterna batalha para conhecermos a nós mesmos e a partir desse conhecimento, conhecermos nossas limitações, nossas fraquezas, mas também reconhecermos nossas inúmeras 'possibilidades'.
Na busca pela necessária auto-disciplina, reconhecemos que muitas vezes é exatamente este o problema, nos falta 'disciplina', parece que carregamos conosco uma natureza indisciplinada, que insiste em nos subtrair rotinas que poderiam nos direcionar à retidão. Assim é sempre muito bem vindo tudo que pode ajudar para nos reeducarmos, para nos fazer ir além da simples boa vontade de querer mudar, para o que realmente pode nos transportar para um querer que se concretize de forma verdadeira em nós, ou seja, que nos eleve da teoria, da constatação à prática.
O conto
O VALE DOS PREPOTENTES de Saara Nousiainen, baseado em fatos reais, ilustra bem essa busca e a possibilidade de usarmos de estratégias que psicologicamente podem nos ajudar a romper nossas aparentes limitações em relação aquilo que acreditamos ser e que muitas vezes inibe aquilo que realmente somos. Pois quando conquistamos em nós uma postura diferenciada, não é porque essa atitude caiu magicamente sobre nós, mas sim porque persistentemente fizemos aflorar em nós aquilo que nos constitui, que está dentro de nós, mas que deixamos adormecido pelos maus costumes da vivência humana.
Vale a pena a leitura do texto, muito nos faz refletir, e muito nos ensina... É só clicar no link abaixo:
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