quarta-feira, 15 de novembro de 2017

15 DE NOVEMBRO DE 2017 - 109 ANOS DO ADVENTO QUE OFICIALIZOU A UMBANDA COMO RELIGIÃO NO BRASIL

SARAVÁ UMBANDA!!!!!

Hoje, mais do que qualquer outro dia é dia de saudar a UMBANDA. São 109 anos de legitimação religiosa no Brasil. Em 15 de novembro de 1908, ocorreu o advento que oficializou a Umbanda enquanto religião. Diversas são as origens que podemos citar em relação ao nome, ao culto em si, aos fundamentos, ritualísticas, inclusive origens mais remotas, que transcendem o tempo e o espaço, mas não há como não considerar o grande marco referencial que foi a chegada daquele que se autodenominou "Caboclo das Sete Encruzilhadas", na sede da Federação Espírita de Niterói, através de um rapaz de 17 anos chamado Zélio Fernandino de Moraes. 

Ao se manifestar, o espírito, a princípio rejeitado pelos que dirigiam aquela sessão, que achavam estar diante de espírito atrasado, ou até mesmo um perturbador, recebem entre as respostas do mesmo o seguinte anúncio:

"Se julgam atrasados esses espíritos dos pretos e dos índios, devo dizer que amanhã estarei na casa deste aparelho (o médium Zélio) para dar início a um culto em que esses pretos e esses índios poderão dar a sua mensagem, e, assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos encarnados e desencarnados. E se querem saber o meu nome, que seja este: 'Caboclo das Sete Encruzilhadas", porque não haverá caminhos fechados para mim. Venho trazer a Umbanda, uma religião que harmonizará as famílias e que há de perdurar até o final dos séculos."

O jovem Zélio até então, pouco sabia sobre "manifestações espirituais", se preparava para ingressar na Escola Naval quando foi acometido por sensações que o levavam a mudar seu comportamento e que a família chegou a chamar de "ataques", tendo até mesmo alguns médicos sugerido que poderia ser um quadro de loucura.

Mas a partir daquela data, um novo caminhar se abre na vida daquele rapaz e no dia seguinte, na casa de sua família, conforme anunciado no dia anterior, pontualmente as 20 horas, o "Caboclo das Sete Encruzilhadas, incorporou em Zélio e reafirmou: 

"Vim para fundar a Umbanda no Brasil, aqui se inicia um novo culto em que os espíritos de pretos velhos africanos e os índios nativos de nossa terra poderão trabalhar em benefício dos seus irmãos encarnados, qualquer que seja a cor, a raça, credo ou posição social. 'A prática da caridade, no sentido do amor fraterno, será a característica principal deste culto'."

A partir deste advento, tudo foi se construindo para fazer da Umbanda essa religião que carrega a bandeira branca da Paz e do Amor como alicerce maior, tendo na simbologia de Oxalá, o grande Pai, que acolhe a todos. Essa é a grande proposta da Umbanda, desde sua oficialização enquanto religião: acolher a todos sem distinção, seja na terra ou no céu, sem diferenças, sem preconceitos, sem precisar perguntar de onde as pessoas vieram, mas simplesmente abrindo os braços e acolhendo na diversidade de cada um, agregando pessoas, crenças, etnias, cultos, símbolos, rituais...

Em 16 de maio de 2012, através da Lei nº 12.644 (publicada no Diário Oficial da União em 17/05), foi instituído o dia 15 de NOVEMBRO como o "DIA NACIONAL DA UMBANDA".

Não se discute a UMBANDA, vive-se a UMBANDA, através da prática do AMOR FRATERNO, que respeita, que tolera, que compreende, que abraça e canta:


quarta-feira, 8 de novembro de 2017

OBITUÁRIO

A Comunidade Espírita Legião Azul de Emmanuel – Casa Amigos da Paz – Campos de Oxossi e Ogum, está de luto. Na manhã desta quarta-feira, dia 08 de novembro, desencarnou, aos 36 anos, o filho de nossa Nação, ANTÔNIO FERNANDO DE SOUZA PÁDUA.

Antônio Fernando, Ogã da Cabana de Pai Joaquim e Vovó Cambinda em Visconde do Rio Branco, dirigida por Mãe Teresa e Pai Antônio, de quem ele é filho carnal, conquistava a todos com sua alegria, carinho e pureza no coração. Nosso eterno “menino”.

Rendemos nosso louvor a especial pessoa que foi, ao grande espírito que é, a Luz Maior de sua alma e a seus Orixás, que abrem agora seus caminhos ao Orum Sagrado.  

Ficamos daqui com a lembrança de seu sorriso, seu olhar de paz e a certeza que ele está em nós assim como nós seguimos com ele, como seus eternos companheiros de caminho...

Quisera nós sabermos o quando e o como partiremos... A única certeza é de que um dia teremos que seguir para os Campos do Senhor. Mas também sabemos que não estamos desamparados. Rogamos a Deus que em sua infinita misericórdia fortaleça a todos, em especial aos Babás Teresa e Antônio, na certeza de que nosso “menino” foi acolhido e está junto aos seus protetores.

O sepultamento do corpo será amanhã (09/11), no horário de 08:00, no Cemitério de Visconde do Rio Branco.

Está decretado Luto Oficial de 7 dias para a Nação/Comunidade e 49 dias para a Cabana de Pai Joaquim e Vovó Cambinda.


Que a Paz seja com todos nós!!!

quinta-feira, 18 de maio de 2017

NOSSAS AÇÕES EM MEIO AS CONTURBAÇÕES ATUAIS

Estamos vivendo um momento de muita conturbação em nosso país e é exatamente em momentos assim que somos desafiados a viver nossa espiritualidade em toda a sua intensidade. Quando defendemos o amor como bandeira maior, sob os panos brancos de Oxalá, em momentos em que as pessoas são tão intolerantes umas com as outras, nos cabe a compreensão, a visão além, abrindo para a consciência de si e expandindo para a consciência universal, buscando reconhecer compassivamente, em nós e nas pessoas, as nossas fragilidades e também aquilo que nos potencializa.

Pensando no astral que nos envolve, em meio a tanta ofensa que as pessoas desferem entre si, demonstrando animosidades, permitindo que os piores sentimentos imperem, confrontando as pessoas em lados, que se dizem opostos, formam-se egrégoras alimentadas por fluidos densos, que servem de terreno para espíritos ligados as orbes inferiorizadas. E na ânsia de garantirem o que conquistaram, pela nossa invigilância, estes espíritos vão influenciando cada vez mais o mental das pessoas ao mesmo tempo que estas desprendem fluídos que garantem a permanência destes espíritos junto a elas, potencializando um magnetismo em influência mútua, como uma simbiose, que vai crescendo coletivamente.

Mas o que fazer? Fechar os olhos e ouvidos, não se posicionar, não exercer sua crítica? Não defender aos desfavorecidos, as pessoas que acabam sendo as mais prejudicadas em situações sociais de conflito e disputa de interesses? Sabedores somos que a alienação é uma opção pessoal, ou seja, que cada um de nós tem o direito por seu livre arbítrio de escolher se quer manter-se mais distante dos assuntos afetos a política, aos conflitos atuais ou se quer ser mais participativo. No caso de se colocar mais ativo, acompanhando os acontecimentos e até mesmo buscando de alguma forma contribuir para a justiça social se fazer, tudo isso pode ser feito de maneira a não ceder as influências do astral inferior, se posicionando sem enveredar a ofensas pessoais, xingamentos, ataques coléricos, entre outros. Debater ideias não é digladiar, se entregando a perda da razão, permitindo que só a emoção ensandecida prevaleça. Seja pessoalmente ou nas redes sociais, as pessoas vão exacerbando o pior de si, abrindo mão da elevação e expansão consciencial do seu Eu Superior.

E se defendemos a bandeira da Paz e do Amor, se muitos de nós, pela religião escolhemos os ideais cristãos, temos que usar de nossas faculdades mediúnicas, nossas sensibilidades espirituais para direcionar energias que elevem as frequências vibracionais, contribuindo para a dissolução das egrégoras densas e aliviando o astral para que em breve possamos transitar para um tempo novo, que venha a contribuir para o bem estar da nossa população e em especial, daqueles que mais se prejudicam em momentos como este e das pessoas mais desfavorecidas socialmente.

Sejamos Luz!! Sejamos Amor!! Sejamos Paz!!
Que a serenidade prevaleça, que as consciências se expandam e que caminhemos em plenitude para a construção de uma Pátria/Mãe, guiada pela justiça, pela verdade, pela fraternidade e solidariedade.

quarta-feira, 1 de março de 2017

CARNAVAL x QUARESMA - ciclos de vida, crenças e conveniências

Findado o carnaval, pelo menos na grande maioria dos lugares, nos voltamos gradativamente as nossas rotinas: de trabalho, de religiosidade, na vida pessoal...
Somos naturalmente cíclicos, ou seja, temos necessidade de tempos demarcados em nossas vidas. Direciona-se um tempo pra exacerbar a alegria, como no Carnaval e outro pra dedicar-se a reflexão pessoal na busca pela conexão com o Sagrado, como na crença cristã com o Tempo da Quaresma e posteriormente a Páscoa, em que busca-se ressurgir para novos Tempos, com o compromisso da renovação de si.
Oxalá vivêssemos a plenitude de sermos completos e verdadeiros diariamente, como se a roda da vida girasse intensamente todos os nossos dias – se buscarmos uma reflexão nos fundamentos afro-brasileiros, conceberemos que cada um produz seu próprio ciclo e o Tempo de cada um é de cada um. Podemos ser alegres sempre, assim como devemos ser reflexivos sempre. Há espaço pra tudo no nosso existir. O que nos esmera é quando pendemos demais para um único lado e nos fechamos num ciclo, que quando forçosamente se finda, pelas próprias leis naturais, consequências colhemos e as vezes não muito agradáveis...
Quem soube fazer da verdadeira alegria dos últimos dias, potência energética, entrará neste tempo quaresmal fortalecido para a sua viagem interior; quem se permitiu a falta de consciência de si, entrando nos liames das esferas inferiores, tem agora o compromisso de se elevar, necessitando se restabelecer. Não é diferente do que ocorre com o nosso corpo físico, ou seja, se o submetemos a excessos seja de bebidas, alimentação, atividade física, falta de sono, etc..., sentimos e precisamos de um tempo para recuperá-lo, para cuidar dele. Da mesma forma acontece com nossos outros corpos extra-físicos.

Indicamos a leitura da postagem: “TEMPO DA QUARESMA”, disponibilizada neste Blog em 18/02/2013. 

Iabá Mãe Claudia
Sacerdotisa Maior da Casa Amigos da Paz – Campos de Oxossi e Ogum
Comunidade Espírita Legião Azul em Leopoldina

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

SÃO SEBASTIÃO – OXOSSI – MITO, DIVINDADE, AMOR, FÉ, FORTALEZA

SALVE SÃO SEBASTIÃO!!! SALVE OXOSSI REI!!! OKÊ ARÔ!!! KOQUÊ ODÉ!!! ARO-KE-Ô CABOCLO!!! Saudações diversas para uma mesma Força, um mesmo Orixá. Hoje, dia 20 de janeiro é comemorado o mártir São Sebastião e, em especial, pelo sincretismo religioso, homenageamos Oxossi, o Orixá patrono dos Caboclos que têm como habitat as matas. Como elemento, Oxossi é senhor da Terra, do Ar e das Águas. Para os Iorubás é chamado de Odé, que quer dizer “Caçador”, sendo então Oxossi o guardião dos caçadores que “caçam” para obter o sustento para sua família. Vale ressaltar que nas antigas tribos africanas, cabia ao caçador, que era quem penetrava o mundo "de fora", a mata, trazer tanto a caça quanto as folhas medicinais. Além disso, eram os caçadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente mudar-se, ou fazer uma roça. Essa origem faz de Oxossi o "Orixá Caçador" responsável pela transmissão do conhecimento, representando a busca pelo conhecimento puro: a ciência, a filosofia.

Mas pensar num Orixá caçador é também pensar numa força mutável, que está sempre em busca, sempre a procura de algo e assim Oxossi não espera uma situação acontecer, ele vai atrás de seus objetivos. Podemos traduzir essa energia na palavra “dinamismo”, já que Oxossi está sempre pronto para a “caça”. Mas o que seria no Mundo da Espiritualidade, entre os trabalhadores do Astral Maior essa “caça”? Podemos dizer que Oxossi é também conhecido como “Doutrinador”, pois é o Orixá que com seus Caboclos aplica a disciplina da Lei, doutrinando as almas submissas e as levando a iluminação – tarefa esta que rendeu o título de “Caçador de Almas”.

Oxossi é o arquétipo daquele que busca ultrapassar seus limites, expandir seu campo de ação, que tem iniciativa para novas descobertas ou novas atividades, mas com responsabilidade, buscando sempre cuidar dos seus. A caça é a metáfora para o conhecimento, a expansão maior da vida. Ao atingir o conhecimento, Oxossi acerta seu alvo. Por este motivo, é um dos Orixás ligados ao campo do ensino, da cultura, da arte.

Entre as diversas representações deste grande Orixá, podemos destacar no Candomblé Oxossi como Rei da Nação Keto; na Umbanda o Patrono dos Caboclos e para os esotéricos ele é um dos sete Arcanos designados por Deus para ser um comandante universal, sendo sua regência chamada de “Essência”, isto é, aquilo que anima.

Em uma de suas lenda, o jovem Oxó (Oxó Wusi = Oxó é Popular) é o único que consegue abater o pássaro gigante enviado pelas feiticeiras (Yami Oxorongás) para o Reino de Ijexá e como prêmio recebe a cidade de Ketu (Terra dos Panos Vermelhos) para governar. É então reverenciado com o nome de Alaketu, o “senhor de Ketu”, onde foi rei em tempos imemoriais, tendo Oxossi governado até sua morte, tornando-se depois um Orixá. Segundo Pierre Verger, o fato de Oxóssi ter sido cultuado basicamente no Keto, nação que foi destruída no século XIX pelas tropas do então rei do Daomé, teve seu culto praticamente esquecido na África.

Mas em contrapartida, Oxóssi é bastante difundido no Brasil. O mito do caçador explica sua rápida aceitação no Brasil, pois identifica-se com diversos conceitos dos índios brasileiros sobre a mata ser região tipicamente povoada por espíritos de mortos, conceitos igualmente arraigados na Umbanda popular e nos Candomblés de Caboclo, um sincretismo entre os ritos africanos e os dos índios brasileiros, comuns no Norte do País. Outro fator que contribuiu para seu prestígio em solo brasileiro é que Oxossi foi um dos primeiros orixás a ser trazido para o Brasil através dos escravos, e seu culto se tornou enraizado e conhecido, muitos o reverenciavam. Umas das suas principais características é a liberdade, objetivo central dos negros africanos escravizados e eles sempre o recorriam em seus rituais. Até hoje ainda é de costume que todas as casas de candomblé Iorubá tenham em Oxóssi o seu patrono.

A Umbanda cultuada no Brasil é uma síntese de diversas manifestações advindas da África, unindo preceitos e práticas que no continente negro se manifestam em povos isolados. E nessa síntese, a Umbanda assimilou no sincretismo Oxossi à figura de São Sebastião, o mártir católico, foi um soldado romano, tendo sido martirizado com flechas e depois espancado até a morte, por ser complacente com os prisioneiros cristãos.

Aqui no nosso Município, São Sebastião é o padroeiro, assim como no Rio de Janeiro, como também em várias outras cidades brasileiras. O nome Sebastião vem do grego: sebastós = divino, venerável. É também considerado como padroeiro dos soldados, dos arqueiros, da infantaria e dos atletas.

São muitas as devoções, as explicações, as lendas, histórias... Na busca de significados muito podemos especular. Mas podemos nos ater a energia e vibração desse momento, sem muitos “porquês”. Podemos viver o nosso sagrado, respeitando o sagrado de cada um, pois o que fica é a fé, é a plenitude do “ser” em todas as suas peculiaridades e coletividades. Vivamos fraternalmente essa força, que pode ser pra nós aquilo que quisermos que seja, que fizermos ser...

Minha benção com o AXÉ de Oxossi!!!!
Mãe Claudia
Sacerdotisa da Casa Amigos da Paz – Campos de Oxossi e Ogum
Comunidade Espírita Legião Azul em Leopoldina, MG

REFERÊNCIAS:
- Coleção “Os Orixás” – Editora Três.
- KILEUY, Odé; OXAGUIÃ, Vera de; BARROS, Marcelo (Org.). In: O Candomblé bem explicado: Nações Bantu, Yorubá e Fon. Rio de Janeiro: Pallas, 2009. p.235-243.
- VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás, deuses iorubas na África e no Novo Mundo – Salvador: Editora Corrupio, 1981.
- MACÊDO, J. Carlos [médium] Cacau da Oxum Omin Taladê Omã. “Cabana de Oxossi” de Olinda, Penambuco. Disponível em Acesso: jan 2015.
- PEDREIRAS Léo das. Blog Luz Divina/Blog Umbanda. Disponível em Acesso: jan 2015.
- DEL PEZZO, Pai Léo. Oxossi – o orixá caçador. Disponível em Acesso: jan 2015.
- SIQUEIRA, Maria de Lourdes. Agô, agô lonan. Belo Horizonte: Mazza Edições, 1998. p.71-73.

CAMPANHA DE NATAL, PRESTANDO CONTAS E AGRADECENDO

PREZADOS AMIGOS, IRMÃOS DE FÉ, COMUNIDADE LEOPOLDINENSE,

Com muita alegria e satisfação, a Casa Amigos da Paz – Comunidade Espírita Legião Azul em Leopoldina, vem a público agradecer a todos que colaboraram em mais uma edição da nossa “CAMPANHA DE NATAL SOLANGELA MORAIS”.

Em 2016 completamos nove anos de campanha e como nos outros anos, fomos sempre muito bem acolhidos em todos os bairros e residências que passamos, como também, pelas demais pessoas que fizeram suas doações voluntárias para a campanha.

Nesta edição foram beneficiadas 65 famílias dos bairros: Bela Vista, São Cristóvão, Nova Leopoldina, Cidade Alta, Eldorado, Pirineus, Praça da Bandeira, Vila Miralda, Centro, Quinta Residência, entre outros.

“A SOLIDARIEDADE através da doação do nosso trabalho, do nosso suor, do nosso alimento... é a semente da PAZ entre os homens, porque assim o AMOR se faz, simples e grandioso, unindo as pessoas, reavivando os corações e a esperança”.

Nosso MUITO OBRIGADO!!!

Claudia Conte dos Anjos Lacerda
Presidente/Sacerdotisa da Casa Amigos da Paz
Campos de Oxossi e Ogum
Comunidade Espírita Legião Azul em Leopoldina